Zagueiro se recupera de lesões e reforça Noroeste no Paulistão
Redação
Vitor Gava, no amistoso contra o Osvaldo Cruz, em dezembro Foto: Bruno Freitas / ECN |
Vitor Gava, um dos líderes do estadual de 2017, enfrentou drama na carreira, pensou em pendurar as chuteiras e agora é uma das peças importantes no setor defensivo do Norusca.
De 11 de março de 2017 pra cá, data da sua última partida oficial na zaga do Noroeste, o zagueiro Vitor Gava passou por momentos de superação e hoje, de contrato renovado com o Norusca, está 100% pronto e motivado para ser um dentre vários jogadores importantes no sistema defensivo do time. O atleta, que foi um dos líderes do elenco de 2017 que disputou o estadual, assinou extensão contratual para defender a Locomotiva Vermelha no Paulistão 2019, sob comando do técnico Betão Alcântara. Junto com ele, compõe a zaga noroestina Jean Pierre, Junior Campos e PV. Felipe Merlo, volante de contenção canhoto apresentado recentemente, é outro atleta que também pode ser utilizado como zagueiro pelo treinador.
Gava com os demais companheiros de equipe durante treino no "Alfredão" Foto: Bruno Freitas / ECN |
Vitor Gava, 27 anos, 1,88m de altura, canhoto, intenso na marcação, rápido e muito técnico, chegou ao Noroeste contratado pelo então diretor de futebol Emerson Carvalho, em dezembro de 2016. O atleta teve boa formação de base no Rio Claro, sua cidade Natal, além de Figueirense e Ponte Preta. No profissional, jogou mais de um ano e meio no FK Senica, da Eslováquia. Defendeu também o Rio Claro e Red Bull na Série A2. Vitor Gava atuou ainda no Ivinhema, da primeira divisão do Mato Grosso do Sul, antes de chegar ao Noroeste.
O cisto e o susto
Gava deixou o time titular na 10.ª rodada do Paulistão de 2017, quando machucou o menisco do joelho direito. Ele falou sobre a recuperação e o “azar” de machucar em outras situações, quando estava recuperado para a Copa Paulista daquele ano e na temporada 2018. “Depois da lesão contra o Marília eu me recuperei rápido, cerca de um mês, mas como não avançamos para a segunda fase, acabei não retornando naquele mesmo estadual. Depois, na pré-temporada da Copa Paulista de 2017, surgiu um cisto na parte posterior do meu joelho direito, que me deixou bastante preocupado e precisei fazer aplicações de medicamentos e retirada do líquido que se formou na perna. O motivo do cisto foi uma frouxidão do ligamento cruzado do mesmo joelho direito, que precisei operar”, explica o atleta.
Vitor Gava em atuação pelo EC Noroeste no Estadual de 2017 Foto: Bruno Freitas / ECN |
Vitor Gava foi operado pelo conceituado cirurgião ortopédico Rene Abdalla, no HCor, em São Paulo, que o deixou 100%. Depois deu continuidade com equipe do mesmo médico em Rio Claro e no departamento médico do Noroeste, em Bauru. A reabilitação foi de seis meses, que o tirou do Paulistão 2018. Para a Copa Paulista seguinte, ele estaria novamente em campo, mas fraturou o quinto metatarso do pé direito e ficou 40 dias com pé imobilizado e fazendo fisioterapia.
“Pensei em parar de jogar, mas o sonho de vencer é maior”
Em todo este período, Vitor Gava teve que superar não só a dor, mas a frustração de não poder fazer o que mais gosta, que é jogar futebol. “Eu tenho um sonho desde pequeno, que era ser jogador de futebol. E eu sempre tive dificuldades na vida, mas graças a Deus sempre tive forças para superá-las. Quando machuquei pela última vez pensei que não daria mais, cogitei desistir e parar de jogar, mas o meu sonho de ser vencedor é maior do que tudo. E eu tenho uma tatuagem que diz: ‘tudo passa’, porque acredito que se você está num momento bom é preciso aproveitar o tempo dele. E se a situação não é boa eu tenho fé que irá ser superada. Agora eu estou bem, sem nenhuma dificuldade e tenho total confiança que neste ano de 2019, no qual teremos muitas coisas boas pela frente”, comenta o atleta, que pensa em ser campeão com o Noroeste. Vitor Gava fez gol em um dos amistosos da pré-temporada, na vitória de 1 a 0 diante do Penapolense, que disputará a Série A2.
Fonte: EC Noroeste
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