Além dos Números #17 - O preço que se paga por estar desorientado
A semana passada foi trágica para o Gocil/Bauru Basquete. O time havia acabado de atingir o G4 do campeonato pela primeira vez e vinha de 4 vitorias seguidas, sendo duas extremamente impactantes em lugares onde poucos sairão invictos (Vitoria e Basquete Cearense fora de casa).
Porém tudo caiu por terra com duas apresentações terríveis no Ginásio Panela de Pressão. Primeiro na terça feira contra o Minas uma derrota por 86x75 e na quinta feira a equipe Bauruense não foi páreo para o organizado Brasilia que veio a Bauru e sem esforço venceu por 79x62 (a pior marca ofensiva da equipe desde outubro). Resultados que jogaram o dragão para a sétima posição (empatado em campanha e ainda sem ter como fazer o desempate com Franca e Campo Mourão).
As derrotas em questão não são preocupantes apenas por frear nossa ascensão no NBB9, até porquê elas poderiam ter acontecido no nordeste em vitórias que talvez não estavam nas contas, mas a maneira com que o tempo esta passando e algumas coisas pequenas não estão sendo acertadas, tudo somado aos nossos problemas de lesão que tem se tornado uma bola de neve.
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Imagem da torcida bauruense em partida do Dragão contra Assis Foto: Divulgação |
Entendemos a dificuldade na capitação de recursos por parte da diretoria, entretanto alguns precisam descer da "janelinha" e encarar a uma nova realidade do time.
Essa temporada de 2016/2017 desde o seu inicio tem sido uma sequência de atos bizarros e falta de firmeza nas decisões de quem dirige o time e o mais preocupante é quando se faz uma promessa para determinados jogadores e essa não se torna realidade.
Jogador e comissão técnica diferentemente de diretor têm o seu sustento tirado do seu trabalho dentro de quadra e quando começam a falhar algumas questões básicas fica muito complicado não estar vulnerável e esse estar vulnerável foi extremamente decisivo para as duas derrotas da semana passada.
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Valtinho (de branco) e Fúlvio (do Brasília) em partida pelo NBB9 Foto: Assessoria Bauru Basket |
Contra Minas e Brasilia o time Bauruense permaneceu muito pouco tempo na frente do placar e mais do que isso logo no inicio do jogo já sofreu com grandes desvantagens, isso vai minando o jogador ao ponto dele não conseguir fazer ações básicas do jogo e essa impaciência se transmite pra arquibancada, a vaia que se ouviu pela primeira vez no ginásio panela de pressão nos últimos 3 anos é para o produto final dessa tragedia que tem muito a ver com o pouquíssimo respaldo que esta sendo dado para quem realmente vive de basquete aqui em Bauru.
Comissão Técnica e jogadores estão isentos de culpa? Não. Precisamos de melhoras e principalmente mais cobrança interna para obter o sucesso e escapar dessas oscilações, mas nesse sistema que se criou são os menos culpados.
O Gocil/Bauru Basquete volta a quadra no sábado dia 7 de janeiro na Panela as 14 horas contra Franca, em jogo que deve marcar o retorno de Alex Garcia. Vamos torcer para que o Papai Noel devolva a ordem desse time que já fez muito com pouco.
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